On-line nos dias 21 e 22 de outubro e híbrido no dia 23 de outubro

Garanta sua inscrição com desconto! (Lote de lançamento + plus de acesso à gravação)

O Lote de lançamento inclui a participação on-line nos dias 21, 22 e 23 de outubro, mais um bônus de acesso liberado à edição gravada, para você reassistir por um período de 30 dias. Caso opte por participar de forma presencial no dia 23, solicite também sua reserva presencial adicionando no momento da solicitação da sua reserva.

Você receberá via whatsapp o link para adquirir os acessos e confirmar sua vaga. Inscreva-se e aproveite para utilizar seu cupom de desconto!


(O Cupom de desconto é liberado apena para compras a partir de R$830,00.)

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O Acesso à edição gravada será inserido automaticamente.

Saiba mais sobre o Moitará

Desta vez de forma on-line, nos dias 21 e 22 de outubro e híbrido no dia 23 de outubro, a 32ª edição do Moitará te convida a vivenciar 3 dias de alta conexão com um tema URGENTE e de grande importância.


Que o céu não caia sobre nós / NOSSOS BIOMAS, BIOMAS DA ALMA , com a participação de analistas junguianos, cientistas, indígenas e pessoas envolvidas com o tema.


Serão 6 mesas com diferentes temas abordados trazendo novos conhecimentos, diferentes percepções, informações científicas que promoverão uma nova visão sobre o  futuro.



Dias: 21, 22 e 23 de outubro de 2022.

Sexta-feira das 19h00 ás 22h00. Sábado das 09h00 às 21h00, com intervalo das 12h00 ás 15h00 (3 horas), para almoço e intervalo das 18h00 às 20h00 (2 horas), para jantar. (On-line)


Domingo das 9h00 às 13h00. (On-line e presencial na sede da SBPA em São Paulo).


Temática da 32ª edição

Dias: 21 e 22 de outubro

On-line


Dia: 23 de outubro

Híbrido (On-line e Presencial)

O evento será 100% on-line nos dias 21 e 22 de outubro, através do Zoom, uma plataforma super acessível e de fácil interação. A programação será alinhada a intervalos para alimentação e descanso.


E no dia 23 de outubro, inovamos abrindo a possibilidade de 80 vagas para participação presencial, além da transmissão para os inscritos on-line. Reuniremos na sede da SBPA, onde fecharemos o último dia do MOITARÁ, possibilitando um grande reencontro de toda a sociedade, profissionais, estudantes da área e pessoas envolvidas com o tema.



Após as apresentações das mesas, teremos debates entre os palestrantes, onde você

poderá interagir .



No sábado às 20h00, haverá uma apresentação temática,

ao som de uma banda especial!



Natureza + Som + Informação.






Dinâmica das Mesas temáticas

Serão 6 mesas com diferentes temas abordados por analistas junguianos, cientistas, indígenas e pessoas envolvidas com o tema.



Temas das Mesas:


Mesa 1: Pindorama


Mesa 2: Dádivas dos biomas


Mesa 3: Escuta e olhares da floresta


Mesa 4: Mitos da Terra


Mesa 5: Sinais de perigo


Mesa 6: Que o céu não caia sobre nós




MOITARANDO


Este ano teremos a possibilidade de discutir, expor nossos pensamentos e fazer trocas de perto. Com a possibilidade do híbrido no dia 23 de outubro, o Moitarando promete aquecer ainda mais essa 32ª edição do evento.


Confira a programação

Palestrantes confirmados

Palestrantes confirmados

CARLOS NOBRE


Cientista e climatologista brasileiro reconhecido internacionalmente. Com graduação em Engenharia Eletrônica ITA em 1974 e doutorado em Meteorologia pelo MIT em janeiro de 1983. Foi pesquisador do INPA e INPE. Foi Conselheiro Científico do Panel on Global Sustainability da ONU. É membro da Academia Brasileira de Ciências, Academia Global de Ciências e membro estrangeiro da Academia de Ciências dos EUA e Royal Society da Grã-Bretanha. Participou de vários relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), inclusive do Quarto Relatório de Avaliação do IPCC, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz (2007). Recebeu vários Prêmios nacionais e internacionais. É atualmente pesquisador colaborador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) e o Copresidente do Painel Científico para a Amazônia (SPA) (www.theamazonwewant.org), que produziu a mais rigorosa avaliação científica para a Amazônia e apontou caminhos para um futuro sustentável. É também o proponente do Projeto Amazônia 4.0 (www.amazonia4.org), que busca demonstrar a viabilidade de uma nova bioeconomia de floresta em pé e rios fluindo para a Amazônia, incorporando conhecimento científico e inovações tecnológicas com conhecimentos de povos indígenas e comunidades locais, inclusive com a criação de um avançado Instituto de Tecnologia da Amazônia.

MARLUI MIRANDA


Doutora em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP). Marlui Miranda é Cantora, compositora e arranjadora, dedica-se há quase trinta anos à música indígena, trajetória que fez dela a mais importante intérprete e pesquisadora do tema no Brasil. Já são dez álbuns registrando o cancioneiro indígena, e Fala de bicho, fala de gente, que lhe rendeu o Prêmio da Música Brasileira de melhor cantora em 2015, traz 15 faixas inspiradas em cantigas de ninar da tribo Juruna.

Já dividiu palcos com diversos povos indígenas, como Mehinako Kamalurre, Aparita, Uyai, Karanai, Yanuno, Tukano, Tuyuka, Wayana, Apalai, Katxuyana e Tiriyó. Recebeu a Medalha do Mérito Cultural do Ministério da Cultura em 2002, em reconhecimento à sua contribuição à cultura indígena no país. Em dezembro de 2005, obteve o Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente por sua contribuição ao desenvolvimento da cultura e sustentabilidade na Amazônia Brasileira. Marlui também atuou no cinema como supervisora musical do filme “Hans Staden”, de Luís Alberto Pereira, conquistando o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema de Brasília.


Recebeu bolsas de apoio à pesquisa no Brasil e no exterior de entidades como a Fundação Rockfeller, The John Simon Guggenheim, Fundação Vitae e RioArte.



DANIEL MUNDURUKU


Daniel Munduruku (Belém, 28 de fevereiro de 1964) é um escritor e professor paraense, pertencente ao povo indígena Munduruku. Autor de 56 livros publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior, a maioria classificados como literatura infanto-juvenil e paradidáticos. É Graduado em Filosofia e tem licenciatura em História e Psicologia. Tem Mestrado e Doutorado em Educação pela USP - Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar.

Já recebeu vários prêmios nacionais e internacionais por sua obra literária : Prêmio Jabuti CBL - Câmara Brasileira Do Livro (2004 e 2017); Prêmio da Academia Brasileira de Letras (2010) - ABL; Prêmio Érico Vanucci Mendes - CNPq; Prêmio para a Promoção da Tolerância e da Não Violência - UNESCO, Prêmio da Fundação Bunge pelo conjunto de sua obra e atuação cultural, em 2018 Em 2021 foi condecorado pela OAB/SP como personalidade literária, entre outros. Muitos de seus livros receberam selo Altamente Recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ. Ativista engajado no Movimento Indígena Brasileiro, reside em Lorena, interior de São Paulo, desde 1987. Cidade onde é Diretor-Presidente do Instituto Uka e do selo Uka Editorial. Também é membro-fundador da Academia de Letras de Lorena. Foi cofundador da primeira livraria online especializada em livros de autores indígenas e promove há 18 anos, o Encontro de Escritores e Artistas Indígenas no Rio de Janeiro em parceria com a FNLIJ. Em 2021 concorreu à Cadeira 12 da Academia Brasileira de Letra.

ROBERTO GAMBINI


Formado em Direito pela PUC, em Ciências Sociais pela USP, tem Mestrado em Ciência Política pela Universidade de Chicago, tem o diploma de Psicologia Analítica concedido pelo Instituto Carl Gustav Jung de Zurique. É membro extraordinário da Sociedade Suiça de Psicologia Analítica e da Sociedade Internacional de Psicologia Analítica.

É autor dos livros O Duplo Jogo de Getúlio Vargas, Outros 500, Uma Conversa sobre a Alma Brasileira (entrevistado por Lucy Dias), Espelho Índio – A Formação da Alma Brasileira, A Voz e o Tempo - Reflexões para Jovens Terapeutas, pelo qual foi condecorado com o Prêmio Jabuti.


Tem 44 anos de prática como analista em São Paulo.

LEÃO SERVA


Formado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), com Mestrado e Doutorado em Comunicação e Semiótica pela mesma Universidade. É autor dos livros “A Desintegração dos Jornais”, publicado em 2015 e “A Fórmula da Emoção na Fotografia de Guerra” (SESC, 202). Diretor de Jornalismo na TV Cultura - Fundação Padre Anchieta. Diretor do Instituto Socioambiental (ISA), trabalhou como reporter na produção de textos durante as viagens de Sebastião Salgado a comunidades indígenas da Amazônia.








LETÍCIA CAPRIOTTI


Psicóloga pela Universidade Federal do Paraná, CRP:08/6204, pós-graduada em Psicologia Analítica de Jung (PUC-PR) e Analista Junguiana pela AJB/IAAP desde 2007. Membro do Ímpar - Instituto de Psicologia Arquetípica. Atua como psicóloga clínica em Curitiba. Professora convidada em diversos cursos de graduação, pós-graduação e treinamento de analistas Junguianos em diversos cursos de variadas instituições no Brasil e também no exterior.










EDUARDO CAMARGO


Em 2007 cofundei a colmeia. Em 2012 cofundei a Mutato. Aí se vão 15 anos como CEO e líder de dois empreendimentos reconhecidos por criatividade e inovação, com culturas férteis e fortes. Ambos carregam histórias nas quais sempre me cerquei de pessoas mais talentosas do que eu.


A Mutato até agora foi o meu “Tour de France” profissional - eu pedalo, hoje menos do que deveria. Mas “Tour de France” também define. Especialmente por empreender sob o rigor de gestão que nossos sócios - a maior holding global de publicidade, o WPP -, exigem. Sem falar nos grandes clientes - hoje Amazon Prime Video, Facebook, Samsung, Ambev, antes Coca-Cola, Google, Nestlé, Itaú, Unilever, entre outros -, e nos mais diversos e incríveis times que passaram por ela. De acordo com o ranking 2020 do Agency Scope Brasil, somos considerados por anunciantes e concorrentes como a agência digital mais criativa do Brasil, e estamos entre sete mais criativas de toda a indústria.


A visão do que pode ser próspero e genuíno é o que me move adiante. Criar o máximo de valor pra quem está em volta de mim é o meu norte. Também pudera… tenho 5 filhos. O trabalho precisa me convencer com argumentos cada vez melhores a não estar mais e mais tempo convivendo com eles diariamente.



CONCEIÇÃO LAGE


Doutora em Arqueologia/ Antropologia/ Etnologia pela Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) (1987/1990). Mestra em Arqueologia (Université de Paris I Panthéon Sorbonne (1986/1987). Especializada em Arqueologia pela UFPI (1983/1984). É pesquisadora e conselheira científica da Fundação Museu do Homem Americano (desde 1986) e professora Pró-Sênior da Universidade Federal do Piauí. Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueometria e Conservação de Arte Rupestre.

Presidiu a comissão que criou na UFPI a graduação em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre, sendo sua primeira coordenadora. Chefe do curso de Graduação em Arqueologia da UFPI de setembro de 2011 a março de 2013. Sub-chefe da Pós-Graduação em Arqueologia da UFPI. Diretora do Centro de Ciências da Natureza de março de 2013 a março de 2017. Representante do CA de Arqueologia nos triênios novembro 2010 a novembro de 2013 e novembro 2018 a junho de 2020. Presidente da Associação Brasileira de Arte Rupestre - ABAR por dois mandatos (2012 a 2016.

Membro permanente dos Programas de Pós-Graduação em Química e em Arqueologia.

Lidera o grupo de Pesquisa Arqueometria cadastrado no CNPq desde 1991. Orientou

152 alunos de graduação e de Pós-Graduação (81 bolsistas de IC, 13 monografias de Especialização, 29 TCC, 26 dissertações de mestrado e três teses de doutorado).

CRISTINA GALVÃO ALVES


Engenheira florestal pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade de São Paulo, mestre em ciências de florestas tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e doutora em ciências florestais pela Universidade de Brasília. Possui 25 anos de experiência em manejo florestal e capacitação em atividades florestais, com ênfase na Amazônia. Iniciou sua carreira profissional em Manaus, trabalhando como assessora técnica de um projeto de cooperação técnica internacional para promover o manejo florestal na Amazônia, o Projeto ProManejo. Desde 2003, morando em Brasília, e tornando-se servidora pública em novembro de 2005, ocupou diversos cargos de gestão na administração pública federal. No IBAMA foi Coordenadora Geral de Gestão de Recursos Florestais. Já no Serviço Florestal Brasileiro, foi Chefe do Centro Nacional de Apoio ao Manejo Florestal, Coordenadora e posteriormente Gerente Executiva de Fomento e Inclusão Florestal. Desde abril de 2019, é Coordenadora Geral de Concessões Florestais.












IBÃ  HUNI KUIN (Isaias Sales)


Professor, educador, artista espiritual. Mestre pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e doutorando na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Cacique da Aldeia Chico Curumim do estado do Acre e município Jordão Acre. Uma das lideranças mais respeitadas dos Huni Kuin, que significa “o povo verdadeiro” em hantxa kuin, etnia que é chamada de Kaxinawá na documentação da Funai. Transmite o conhecimento ancestral para as gerações mais novas para preservar a cultura, hábitos e tradições de seu povo.

Em 2013, Ibã fundou o Movimento de Artistas Huni Kuin (MAHKU), coletivo de 12 artistas plásticos da etnia. 


Os hunikuins são um povo da língua pano, com uma população estimada em 7.900 índios, que habitam a Floresta Amazônica de ambos as lados da fronteira entre a leste peruano e o noroeste brasileiro, no estado do Acre. Atualmente são o grupo indígena mais numeroso da floresta, representando 43% da população (excetuando os chamados “índios isolados”).





ZARA DE OLIVEIRA


Psicóloga Clínica. Doutoranda em História e Filosofia da Psicologia - UFJF.

Mestre em Ciência da Religião - UFJF. Ecopsicologia – Instituto Brasileiro de Ecopsicologia – IES (em formação). Especialista em Ciência da Religião - UFJF. Membro Analista Didata da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica pela International Association of Analitical Psychology – IAAP. Membro da Comissão de Ensino e Supervisora Clínica da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica – SBPA-BR. Membro do Grupo de Pesquisa - Mitologia Comparada: Joseph Campbell – UFSJ. Membro do Grupo de Pesquisa Caminhos Junguianos – UFSJ. Editora Assistente e Membro do Conselho

Editorial da Revista Junguiana – SBPA-BR (2018-2021). Pós-Graduada em Transdisciplinaridades entre Educação, Ecologia e Teologia - ITF. Especialista em Psicologia Analítica - IBMR. Professora da Pós-Graduação em Naturopatia - UNIBEM – FIE- PR (2016-2019). Supervisora Clínica e Professora no Instituto Olhos da Alma Sã – IOA-GO. Coordenadora do Grupo de Estudos em Psicologia Complexa e Ecopsicologia. Atua e pesquisa principalmente os seguintes temas: Psicologia Complexa, Clínica, Individuação, Natureza e Espiritualidade.

GIULIANO LOCOSSELLI


Formado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo, com Mestrado e Doutorado pela mesma instituição. Parte de sua formação foi realizada em instituições internacionais como o Centro Alemão para Pesquisas em Geosciências e a Universidade de Leeds na Inglaterra. Ele tem uma longa experiência com diferentes aplicações do estudo de anéis de crescimento de árvores nos trópicos, tendo trabalhado em praticamente todos os biomas brasileiros e feito estudos sobre o crescimento de árvores em biomas globais. Recentemente, começou a trabalhar com árvores no ambiente urbano. Ele é coordenador do projeto Florestas Funcionais, financiado pela FAPESP, focado na prestação de serviços ecossistêmicos e soluções baseadas na natureza na cidade de São Paulo. Este projeto faz parte de um Consórcio Internacional H2020 em Soluções Baseadas na Natureza, chamado CONEXUS. Estes projetos tem como objetivo otimizar os serviços ecossistêmicos das florestas urbanas por meio de ajustes na estrutura e composição florística, assim como reduzir os desserviços da arborização urbana principalmente os relacionados à queda de árvores.

VHERÁ POTY BENITES DA SILVA


Importante liderança Guarani-Mbyá no Brasil. Apesar de jovem, sua trajetória revela a notável força intelectual e espiritual que traz em si. Foi cacique na aldeia Pindó Mirim, no Rio Grande do Sul (RS), onde idealizou parcerias e ações (como visitas de escolas e grupos) que se tornaram práticas de sustentabilidade e reconhecimento do modo de vida. Exerceu a arte de ser kyringüé ruvixá (mestre das crianças nos grupos de canto e dança Guarani-Mbyá) no RS e no Paraná e atualmente reside em Santa Catarina. Tem experiência como videasta e fotógrafo, tendo colaborado em diversos estudos sobre o modo de ser Guarani no sul do Brasil: entre outros, o livro Presença Indígena na Cidade: reflexões, ações e políticas (Porto Alegre, SMDHNPPPI, 2012), o livro-CD Yvý Poty, Yva’á – Flores e Frutos da Terra (Porto Alegre, IPHAN, 2009, reimp. 2012), em que aborda os cantos e danças em sua relação com a espiritualidade e o território, e a exposição itinerante Os Guarani Mbyá, desdobramento de livro de mesmo nome, que apresenta uma narrativa fotográfica de Vherá Poty e Danilo Christidis, a partir da experiência de sete anos de trabalho de campo em 15 aldeias do RS, em que o seu olhar nativo se irmana e dialoga com o olhar do seu colega juruá (não-indígena). Entre os trabalhos em vídeo, foi roteirista no documentário Os seres da mata e sua vida como pessoas - Nhandé Va’e Kue Meme’ĩ (Porto Alegre, 2010, premiado e co-dirigido por Rafael Devos), em que conversa com os mais velhos a fim de trazer à luz algumas das bases de sua milenar cosmovisão. Desenvolveu projetos de etnomusicologia, antropologia e educação junto a diferentes coletivos, entre os quais Registro do patrimônio músico-performático Mbyá-Guarani no Rio Grande do Sul (GEM-PPGMUS-UFRGS, Porto Alegre, RS), A memória através dos cantos (PRODOCSON, Museu do Índio-FUNAI-UNESCO, Rio de Janeiro, RJ) e na UNISC (Santa Cruz do Sul, RS), entre outros. Ministra aulas de cultura e língua Guarani. Fez parte como pesquisador do Programa Saberes Indígenas na Escola, promovido pelo MEC e executado desde 2014 junto à Faculdade de Educação da UFRGS. Em 2017/2 foi ministrante do módulo Plantas e espíritos na transdisciplina Encontro de Saberes, na UFRGS, atividade de ensino planejada e orientada por mestres polímatas de matrizes afro-brasileiras e ameríndias.

ISABEL FIGUEIREDO


Ecóloga, paulista, radicada no Cerrado há 20 anos, Isabel vem desenvolvendo trabalhos junto à conservação do Cerrado e melhoria da qualidade de vida de povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares desde que conheceu o Cerrado. Compõe a equipe do ISPN há 15 anos, sendo atualmente coordenadora do Programa Cerrado e Caatinga.

DOUGLAS RODRIGUES



Médico clínico, especialista em Medicina Preventiva e Social, doutor em Saúde Coletiva. Trabalho com saúde dos povos indígenas no Brasil e na América Latina há 42 anos. Fui coordenador do Programa de Extensão em Saúde dos Povos Indígenas - Projeto Xingu - da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e atualmente coordeno o Ambulatório de Saúde Indígena do Hospital São Paulo, que é o hospital universitário da UNIFESP. Ao longo de minha trajetória tive contato com povos indígenas vivendo em situação de isolamento e faço parte do Conselho do OPI - Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados.






VINCENT CARELLI


Indigenista e documentarista franco-brasileiro, criador do projeto Vídeo nas Aldeias (1987), que forma cineastas indígenas.


Estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo. Desde 1973 está envolvido com projetos de apoio a grupos indígenas no Brasil.


Foi indigenista da Fundação Nacional do Índio. Foi jornalista e repórter fotográfico free-lancer das revistas Isto é, Repórter Três e do jornal Movimento. Foi também editor fotográfico e pesquisador do Projeto Povos Indígenas no Brasil do CEDI - Centro Ecumênico de Documentação e Informação (sucedido pelo Instituto Socioambiental). No final de 1979, fundou, com um grupo de antropólogos, o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), uma organização independente, sem fins lucrativos, destinada a apoiar projetos voltados aos indígenas. Foi Diretor do Programa de Índio da TV Universidade (co-produção do CTI com a UFMT).


Iniciou o projeto Vídeo nas Aldeias, em 1986. O projeto, criado no âmbito do CTI, promoveu, ao longo de mais de vinte anos, o encontro dos indígenas com suas imagens, tornando o vídeo um instrumento de expressão da sua identidade e refletir suas visões de mundo. Além de treinar e equipar as comunidades indígenas com equipamentos de vídeo, o projeto estimulou a troca de informações e de imagens entre as nações, que discutiam juntas a maneira de apresentar sua realidade para o resto do mundo.


Em 2009, seu documentário Corumbiara, um longa-metragem que conta a história de um massacre de indígenas ocorrido em 1985 na Gleba Corumbiara, no sul de Rondônia, e a vivência do diretor com os índios isolados, obteve o prêmio de melhor filme do 37º Festival de Cinema de Gramado. Carelli ganhou também o prêmio de melhor diretor, dividido com o cineasta gaúcho Paulo Nascimento. Corumbiara também recebeu o grande prêmio do 11° Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica).

TITO CAVALCANTI


Médico pela UNIFESP, Mestre em Ciências das Religiões PUC-SP, Psicoterapeuta Junguiano pela SBPA, Bacharel em Administração de Empresas pela FGV-SP.


Analista Membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica SBPA/IAAP.


SÉRGIO POMPÉIA


Engenheiro Agrônomo graduado pela ESALQ-USP. Mestrado e Doutorado em Ciências, na área de Botânica e Ecologia Vegetal pelo Instituto de Biociências da USP. Diretor-Presidente, CPEA – Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais. Com mais de 35 anos de atuação em planejamento, licenciamento e gestão ambiental nos setores público e privado, coordenou mais de 200 projetos nas áreas de infraestrutura, mineração e indústria em nível nacional, destacando-se o licenciamento ambiental da Embraport, BTP e TIPLAM no Porto de Santos, da dragagem do Canal de Piaçaguera, mineração e complexo industrial de fosfatos da Copebrás em Catalão, ampliação da USIMINAS em Cubatão e gestão ambiental de obras de infraestrutura com destaque para a implantação do Rodoanel – Leste e ampliação do Aeroporto de Viracopos.




CARMEN JUNQUEIRA


É professora titular do Departamento de Antropologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo desde 1979 e recebeu o título de professora emérita desta universidade em 2002. Dedica-se à defesa dos povos indígenas e a numerosos projetos de pesquisa e cooperação com povos da Amazônia e de São Paulo, com destaque para os Kamaiurá do Alto Xingu e os Cinta Larga de Mato Grosso. Foi avaliadora da situação dos povos indígenas afetados pelo Programa Polonoroeste (1982-87) em Mato Grosso e Rondônia e pelo Pmaci (Acre, continuação do primeiro). É uma formuladora de princípios indispensáveis à afirmação dos direitos indígenas e analista da situação dos povos brasileiros no sistema político-econômico atual e das mudanças ocorridas nas últimas décadas. Foi presidente da Associação dos Sociólogos

de São Paulo, é membro do Conselho Consultivo do Cebrap (Centro Brasileiro de Planejamento), do Iamá (Instituto de Antropologia e Meio Ambiente) e outras ongs. Criou o Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências Sociais, que coordenou entre os anos de 1973 e 1989, no qual trabalharam a seu convite muitos professores cassados pela ditadura militar. Orientou dezenas de doutorados e mestrados, ofício que continua a exercer, assim como segue a ministrando dois ou três cursos por semestre. É autora dos livros Os índios de Ipavu (Ática, edição atualizado no prelo na Perspectiva), Sexo e desigualdade (Olho dágua) e outros, além de numerosos artigos publicados no Brasil e no exterior.


O que você ganha também

O que você ganha também

 Indicação de toda Bibliografia indicada no evento enviada por

e-mail posteriormente.

Certificado de participação.

Adquirindo o convite no Lote de lançamento

(até 01/09/2022), você terá acesso gratuito à edição gravada por um período

de 30 dias.

Perguntas frequentes

Perguntas frequentes

Como será o Evento?

100% On-line nos dia 21 e 22 de outubro. Você pode acessá-lo facilmente de qualquer lugar do mundo através do seu computador ou celular conectado à sua internet.



Híbrido ( On-line e Presencial) no dia 23 de outubro. Você pode escolher participar de forma presencial no dia 23 ou optar por participar de forma on-line, acessando de qualquer lugar do mundo.


Como faço para participar no dia 23 de forma presencial?

Caso opte por participar no dia 23 de outubro de forma presencial, após serem abertas as vendas, adquira o acesso presencial que será vendido de forma separada.


Como faço para ter acesso à edição gravada do evento?

Caso adquira o convite através do lote especial de lançamento, que será vendida até 01/09/2022, você receberá como bônus o acesso à edição gravada. Após esse período o acesso será adquirido separadamente através da plataforma de vendas.


Quais as formas de pagamento?

Cartão, pix ou depósito bancário.


Até quando garanto meu convite com desconto de lançamento?

Inscritos na lista de reserva garantem o lote de lançamento até 01/09/2022.

Após esta data, teremos a virada do lote de vendas.


Posso interagir e tirar minhas dúvidas?

Sim, ao final das palestras teremos momentos de interação.


Posso interagir com os convidados?

Sim, no dia 23 de outubro estaremos reunidos de forma presencial, possibilitando contatos e conexões com o público, comissão e palestrantes.


Qual é a duração do evento?

3 dias, sendo 3 horas na sexta-feira dia: 21/10, 7 horas no dia: 22/10, sábado e 4 horas no dia: 23/10, domingo.


Tenho dúvidas, como posso solucionar?

Acesse a Soulbox a qualquer momento através do contato: (48) 9 8818-6592 (fale através do whatsapp ou ligue).

Ou envie email para: soulboxmedia@gmail.com



Garanta sua reserva com valor promocional no Lote de lançamento + plus da edição gravada até 01/09/2022.

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