Inscrição Profissional: R$526,00
Inscrição Membro e Trainee SBPA: R$315,00
Inscrição Estudante: R$210,00
Inscrição Profissional: R$526,00
Inscrição Membro e Trainee SBPA: R$315,00
Inscrição Estudante: R$210,00
Colóquio Internacional SFPA / C.G. Jung Institute com o apoio da Associação Internacional de Psicologia Analítica.
Colóquio Internacional SFPA / C.G. Jung Institute com o apoio da Associação Internacional de Psicologia Analítica.
Sábado, 19 de novembro de 2022.
Online através do Zoom e presencial na Quarto ASIEM - 6 rue Albert de Lapparent 75007 Paris.
"O espírito feminino é uma terra que espera a semente. É o sentido da transferência. É sempre o mais inconsciente que recebe a fecundação espiritual do mais consciente."
C.G. Jung, Correspondência 1906-1940
Convidamos você durante este dia a sentir e pensar sobre o feminino em relação a si mesmo e na relação com os outros.
Por que falar do trabalho do feminino na psique?
Haveria um trabalho específico do feminino, do masculino dentro do psiquismo e seria da mesma natureza nas mulheres e nos homens?
Como ouvir, acolher, nomear, deixar-se transformar pelo encontro do masculino e do feminino em si, e que partes a dimensão do feminino ilumina na relação com o outro?
Essas questões nos levam a redescobrir as raízes do pensamento de Jung sobre a dinâmica da vida psíquica, desde o alvorecer da vida emocional até o surgimento da criatividade. Veremos durante as várias intervenções teóricas e clínicas que não se trata de "gênero", mas de um trabalho que se realiza tanto nas mulheres como nos homens, abrindo sua vida psíquica ao trabalho da anima e do animus, à dimensão de Eros e Logos. Depois de um longo percurso, a emergência criativa e poética às vezes se encontram, como mostra a obra de Fernando Pessoa. Acima de tudo, para cada um, deixar acontecer esse feminino em si mesmo e trabalhá-lo é um verdadeiro desafio, uma questão individual e coletiva.
Certificação emitida pela Sociedade Francesa de Psicologia Analítica.
Sábado, 19 de novembro de 2022.
Online através do Zoom e presencial na Quarto ASIEM - 6 rue Albert de Lapparent 75007 Paris.
"O espírito feminino é uma terra que espera a semente. É o sentido da transferência. É sempre o mais inconsciente que recebe a fecundação espiritual do mais consciente."
C.G. Jung, Correspondência 1906-1940
Convidamos você durante este dia a sentir e pensar sobre o feminino em relação a si mesmo e na relação com os outros.
Por que falar do trabalho do feminino na psique?
Haveria um trabalho específico do feminino, do masculino dentro do psiquismo e seria da mesma natureza nas mulheres e nos homens?
Como ouvir, acolher, nomear, deixar-se transformar pelo encontro do masculino e do feminino em si, e que partes a dimensão do feminino ilumina na relação com o outro?
Essas questões nos levam a redescobrir as raízes do pensamento de Jung sobre a dinâmica da vida psíquica, desde o alvorecer da vida emocional até o surgimento da criatividade. Veremos durante as várias intervenções teóricas e clínicas que não se trata de "gênero", mas de um trabalho que se realiza tanto nas mulheres como nos homens, abrindo sua vida psíquica ao trabalho da anima e do animus, à dimensão de Eros e Logos. Depois de um longo percurso, a emergência criativa e poética às vezes se encontram, como mostra a obra de Fernando Pessoa. Acima de tudo, para cada um, deixar acontecer esse feminino em si mesmo e trabalhá-lo é um verdadeiro desafio, uma questão individual e coletiva.
Certificação emitida pela Sociedade Francesa de Psicologia Analítica.
Certificado internacional de participação pela SFPA
SAIBA MAIS SOBRE OS PALESTRANTES
Élisabeth Schnetzeler
Médica, analista, membro da IAAP e membro da SFPA. Vive em Bernin, perto de Grenoble, há 30 anos. Depois de ter escrito uma tese de medicina sobre o tema “Experiências de quase morte” em 1983, ela fez um retiro espiritual de 3 anos e meio na tradição tibetana. Interessa-se particularmente no confronto de Jung com diferentes tradições orientais. Pesquisa a articulação entre os processos de transformações nos caminhos espirituais, as experiências espontâneas e o processo de individuação de Jung, assim como suas possíveis contribuições recíprocas.
Tema da palestra: “Da flor de ouro ao despertar da aurora”
“Jung leu místicos cristãos muito cedo, textos orientais tradicionais, nos quais encontrou ecos de sua própria experiência interior e paralelos com essa passagem do “eu” para o “Si-mesmo” durante o processo de individuação. No comentário sobre o Mistério da Flor de Ouro, Jung reconhece a grande importância da não ação, o "wuwei" chinês, o “deixar advir”, a ação não atuante, o abandono do Mestre Eckhart. Longe de ser uma posição passiva, essa atitude feminina de abertura, aceitação incondicional ao que é, tal qual é, requer um grande investimento: libertar-se do reino das mães e não se esquivar do confronto consigo mesmo e com o mundo. A penetração intuitiva direta da realidade, da luz da Consciência, tomou a forma de Sophia, no Despertar da Aurora. Essa abertura está no centro dos processos criativos, na obra dos poetas, bem como na escuta Analítica.”
Christine Fouchard
Analista, membro da IAAP e membro da SFPA. Médica generalista de formação, exerceu sua profissão por muitos anos nos subúrbios parisienses atendendo com grande prazer a classe trabalhadora antes de se tornar psiquiatra. Atuou em Centros médico-psicológico (CMP) e em consultório particular. Foi responsável pelo Gerpa (Grupo de Estudos e de Pesquisa em Psicologia Analítica) por 10 anos, quando descobriu o prazer de ensinar contos e mitos como uma ferramenta didática.
Tema da palestra: “A partir de algumas armadilhas ao encontro com o feminino”
“No alvorecer da vida psíquica, o encontro com o outro emerge pouco a pouco a partir da indiferenciação primária. Nesta névoa do semi-inconsciente aparece lentamente algo, alguém, que o bebê explorará, cheirará, sentirá ativamente. Este outro que emerge já está moldado por suas experiências inconscientes anteriores, inscrito em sua sensorialidade. Ninguém chega "tabula rasa" para este encontro. Esse "nicho sensorial" da primeira infância, como diz Cyrulnik, a primeira experiência do arquétipo, já criou um "estilo de apego" que o analista terá que sentir e compartilhar para estar o mais próximo possível do paciente. Com base no trabalho dos primeiros teóricos da teoria do apego, Bowlby, Lorenz e as ousadas hipóteses de Jung sobre as bases instintivas do arquétipo, proponho explorar os detritos comportamentais e de linguagem, possivelmente derivados da primeira infância. Esses servem ao trabalho de abordagem do analista face a seu paciente. Alguns contos ajudam o analista a imaginar o mundo sensorial interno de seu paciente, se ele explorou suas próprias experiências de torção e ilusões sensoriais”.
MARIETTE MIGNET
Doutora em psicologia clínica, é analista e membro honorário da SFPA. Autora do livro "O Feminino, problema ou devir - Outra abordagem em psicanálise com C.G. Jung" publicado pela Presses Universitaires du Midi, Universidade de Toulouse, bem como muitos artigos em vários periódicos, incluindo os Cahiers Jungiens. Entre eles, em relação ao nosso assunto, "Louvor à inadequação", Cahier n° 149 de junho de 2019 e "Bissexualidade original hoje", Cahier 154 outono-inverno 2021. Leciona no Instituto C.G. Jung-SFPA em Paris e na Associação de Treinamento em Psicologia Analítica em Túnis (AFPAT).
Tema da palestra: O desafio do feminino, com Diotima apesar de Sócrates
"Vamos reler este formidável diálogo encenado por Platão entre o grande homem Sócrates e uma curandeira, Diotima. O amor é o amor do Belo? Diotima contradiz o filósofo ao introduzir o feminino. Então, o que é esse feminino? As mulheres reconhecem isso em si mesmas e os homens sabem que o carregam em si mesmos? A elaboração junguiana da psique, nossas experiências clínicas nos permitem entender que descobrir e dar vida a esse feminino se apresenta como um desafio, tanto para homens quanto para mulheres."
Victor Palomo
Psiquiatra junguiano, membro da Sociedade Brasileira de Psicologia Analítica ( SBPA) , filiada à International Association for Analytical Psychology (IAAP) . Mestre e Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), com teses sobre a saudade na poesia modernista brasileira e o Carnaval no mesmo período. Membro do Conselho Editorial da Revista Junguiana. Autor de artigos e de Qui nem jiló: a saudade de lugar de origem, Ed. Escuta, 2014.
Tema da paleatra: Imagens da anima na obra de Fernando Pessoa
"Qualquer análise da obra de Pessoa, especialmente seu lado poético, está imbuída dos temas da melancolia, saudade, do estrangeiro e da multiplicidade. Como as imagens da anima presentes nesta poética aproximam os opostos entre subjetividade e modernidade? A grande contribuição da obra de Fernando Pessoa para o pensamento psicológico é sua capacidade de explodir o "eu" e seus significados unívocos em um arquipélago de identidades literárias, dando origem a um conjunto de personalidades fragmentárias, poetas interdependentes, estilisticamente autônomos e resultantes de complexos processos de alteridade que combinam simultaneamente linguagem, imagem e psicologia politeísta. Eles são Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos, além do próprio Fernando Pessoa, uma suposta identidade civil do poeta."
Gustavo Barcellos
Escritor e psicólogo, analista didata da Associação Junguiana do Brasil e membro da Associação Internacional de Psicologia Analítica. Autor de O Irmão: psicologia do arquétipo fraterno, Psique & Imagem, O banquete de psique: imaginação, cultura e psicologia da alimentação, e Mitologias Arquetípicas, todos pela Editora Vozes. Conferencista com trabalhos apresentados no Brasil e no exterior, coordena seminários de psicologia arquetípica desde 1985 e é o tradutor de vários títulos de James Hillman, analista pós-junguiano e iniciador da psicologia arquetípica. Trabalha há mais de 30 anos como analista em São Paulo.
Tema: "O Trabalho da Psique no Feminino"
A concepção do feminino como inferior, presente na cultura e na imaginação ocidentais, foi identificado com a psique na tradição do pensamento junguiano, tornando uma necessidade incontornável da psicoterapia o caminho que percorre principalmente aquilo que costumamos avaliar como inferioridades: dores, sintomas, inadequações, patologias, fraquezas, infelicidades e tudo aquilo que não funciona num mundo superior de masculinidade racional, ou seja, memórias, sonhos, fantasias, devaneios, afetos. Com isso, percebemos o trabalho do feminino na psique. O feminino molda e dá o tom do psíquico para nós e em nós. Essa equivalência de alma exclusivamente com o feminino pode obscurecer nossa percepção da psique profunda. Minha reflexão deseja problematizar essa concepção e explorar, ao contrário, o trabalho da psique no feminino, apontando para a natureza não dual e horizontal da alma.
SYLVIE ROUQUETTE
Analista, membro honorário da SFPA. Trabalhou como médica psiquiatra em diferentes instituições, em Centros Médico-Psicológicos com crianças e adolescentes e em hospitais-dia para acompanhar adultos em psicoterapia.
Tema da palestra:Do feminino à criatividade
“A vida psíquica de homens e mulheres requer acesso à dimensão do feminino para a realização da Obra como um ato de criatividade. Sem acesso a essa forma de energia psíquica sustentada por Eros, agindo em si mesmo e em relação aos outros, a criatividade não pode se desdobrar. Veremos que formas isso pode assumir graças aos caminhos abertos por Jung e autores junguianos contemporâneos”.
Você receberá também:
Acesso ao vivo e online para assistir de onde estiver.
Tradução simultânea em 3 linguas. Portugês, inglês e espanhol.
Acesso à edição gravada para assistir a qualquer momento (liberado por um período de 30 dias).
Certificado de participação 12h Colóquio Internacional.
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